terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hoje, dia internacional do Livro.

"A História do LIVRO

    O Livro, do jeito que nós conhecemos, impresso em papel, apareceu no século XV, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis.
    Essa invenção foi uma verdadeira revolução.
    Pelo fato de ser muito mais barato, o livro impresso pôde alcançar multíssimo mais, gente, em todas as partes do mundo. O livro popularizado modificou a educação, democratizou a informação e o conhecimento; o livro acabou com a Idade Média.
    Mas antes de ter a forma que tem hoje, o livro já existia. Na verdade, desde que o homem é homem, quer dizer, há mais ou menos um milhão de anos, ele vem deixando marcas de sua passagem pelo mundo. Desde os tempos da caverna, quando homens primitivos desenhavam e gravavam nas paredes de pedra imagens maravilhosas de bois, cavalos, bisões. Essas imagens nos contam que o homem, na época em que pintou essas figuras, já tinha senso artístico, noção de proporções e capacidade de cumprir um planejamento.
    Mas a história do homem só pode ser contada a partir da invenção da escrita, quer dizer, a partir de cinco mil anos atrás.
    De fato, a partir da invenção da escrita é que começaram a aparecer os primeiros documentos escritos e os primeiros livros.
    Naturalmente a forma que os livros assumiram dependia dos materiais e dos instrumentos que cada povo tinha à sua disposição. E eram livros muito diferentes dos atuais.
    Quando se escrevia sobre barro, madeira, metal, ossos e bambu, materiais rígidos, que não podiam ser dobrados, os livros eram feitos de lâminas ou placas separadas.
    Os materiais flexíveis, como tecido, papiro, couro, entrecasca de árvores e finalmente papel, permitiam outras soluções, como as dobras e os rolos."

ROCHA, Ruth. A História do Livro. 12. ed. São Paulo. Editora Melhoramentos, 2005.
Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=zZjE1YE2YGwC&printsec=frontcover&dq=historia+do+livro&hl=pt-BR&sa=X&ei=RKNvUqKEJozIkAe3w4FY&ved=0CC8Q6AEwAA#v=onepage&q=historia%20do%20livro&f=false

    Será que a história do livro está chegando ao fim? Ou será apenas mais uma mutação, saindo do papel e se transformando em bits na tela dos computadores, smartphones e tablets? Será que há futuro sem a leitura? Enquanto isso, parabéns aos livros, os escritores, e claro, aos leitores! Nada melhor pra comemorar do que um bom livro! (Eduardo Leandro).

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Príncipe das Trevas



Black Sabbath    
Cedo ou tarde, todos que buscam o verdadeiro caminho da evolução terão que enfrentar e assumir sua própria escuridão.
Fabiano Marcucci                    

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Rooster Rock Band: Desenho - Rooster - Larissa (Filha do Baterista)

Rooster Rock Band: Desenho - Rooster - Larissa (Filha do Baterista): R.O.O.S.T.E.R.

Esboços Cotidianos: CODA - Steve Jobs

Esboços Cotidianos: CODA - Steve Jobs:     "Numa tarde ensolarada, quando não se sentia bem, Jobs sentou-se no jardim atrás da casa e refletiu sobre a morte. Falou de suas ex...

CODA - Steve Jobs

    "Numa tarde ensolarada, quando não se sentia bem, Jobs sentou-se no jardim atrás da casa e refletiu sobre a morte. Falou de suas experiências na Índia quase quarenta anos antes, de seus estudos sobre o budismo e de suas opiniões sobre reencarnação e transcendência espiritual. "Sobre acreditar em Deus, sou mais ou menos meio a meio", disse. "Durante a maior parte de minha vida achei que deve haver algo mais na nossa existência do que aquilo que vemos."
   Ele admitiu que, diante da morte, pode estar superestimando as chances, pelo desejo de acreditar numa outra vida. "Gosto de pensar que alguma coisa sobrevive quando morremos", disse. "É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quer realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure."
    Ficou em silêncio por um um bom tempo. "Mas, por outro lado, talvez seja apenas como um botão de liga-desliga", prosseguiu. "Clique! E a gente já era."
    Fez outra pausa e sorriu de leve. "Talvez seja por isso que eu jamais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple.""


quarta-feira, 8 de maio de 2013

O marxista saudoso da cultura burguesa


O marxista saudoso da cultura burguesa

                Quando o historiador britânico Eric Hobsbawm morreu de pneumonia, em primeiro de outubro de 2012, aos 95 anos, consagrado e cercado por mulher e três filhos, não demonstrava sossego nem resignação. Ainda fazia planos de publicar novos livros. Ocupava-se, entre outros assuntos, do futuro da arte e da cultura no século XXI. Não se conformava com a decadência que as artes plásticas e a literatura experimentaram na era do consumo de massa e se dizia perplexo com a consolidação da internet. Ainda assim, esforçava-se para entender o que acontecera com tudo que aprendera a amar: o jazz, a ópera, os festivais literários, o futebol e o ideal de revolução preconizado pelos pensadores marxistas, seus mestres.
                Foi misturando pessimismo crítico e esperança humanista que ele concluiu aquela que viria a ser sua obra póstuma, Tempos fraturados – Cultura e sociedade no século XX, lançada em março no Reino Unido e nesta semana no Brasil. A coletânea de 22 textos, entre ensaios, conferências e artigos escritos entre 1964 e 2012, trata da relação entre arte e política no século XX e seus efeitos sobre o novo milênio. (...)
                Hobsbawm foi, para emprestar termos que deram título a seus livros, um dos raros representantes da “era dos impérios” a ter atravessado o “breve século XX” e testemunhado o triunfo avassalador da sociedade da informação. Ele herdou uma visão de mundo – o iluminismo de esquerda – que o século XX praticamente destruiu. Isso explica, em larga medida, seu mau humor e seu desencanto dos últimos anos. Eles se manifestavam, sob o verniz da educação, nas conversas com colegas e jornalistas. No fim da carreira, ganhou fama como o homem que encurtou o século XX. Isso, antes mesmo de o século ter acabado oficialmente.  (...) Esse século “catastrófico” – prensado entre o peso do passado e a sombra do futuro – durou para Hobsbawm apenas 75 anos. (...)
                Mesmo angustiado com o futuro de um tipo de cultura que o formara, o revolucionário saudoso, marxista, aristocrático, profeta e ao mesmo tempo celebridade pop despediu-se torcendo pelas mudanças da história – que, ele sabia, jamais deixaram de ocorrer, sempre em direções inesperadas.

GIRON, Luís Antônio. Revista Época, n.780, mai/2013

terça-feira, 30 de abril de 2013

Livro de Receitas


Livro de receitas

Ingredientes:
·         1 xícara de paixão,
·         1 pitada de pontualidade,
·         4 colheres de sopa de força de vontade,
·         2 colheres de chá de atenção,
·         1 xícara de oportunidade,
·         2 latas de sabedoria,
·         2 ou 3 porções de sonhos, a gosto.

Modo de preparo:

                Todas as manhãs destes últimos meses, faça chuva ou sol, em dias frios ou quentes, agarramos a xícara de “oportunidade” que nos foi dada, e usamos para vencer a preguiça, lembrada num poema de Pablo Neruda. Todos estes dias fomos ao encontro da “sabedoria”.
“Sabedoria” esta, que está presente no ensinar, no aprender, no ouvir, no falar, no organizar, no alimentar, no sorrir e no bom dia. Com mais uma pitada de “pontualidade”, batida numa frequência suave, em neve, não deixou o nosso objetivo escapar entre os dedos.
Com a “força de vontade”, aliada à “paixão” percebida nas pessoas, nos outros alunos e funcionários; ficou bem mais fácil ter “atenção” e foco nos ensinamentos, como também untar invariavelmente a nossa satisfação em fazer parte de uma classe, de novo, após alguns anos.
Como disse Antoine Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Assim, não criamos nada, já chegamos prontos, só nos transformamos: de indivíduos amedrontados em um grupo homogêneo, de simples colegas em amigos afáveis, de alunos sedentos de informações em pessoas dispostas a ensinar e multiplicar esta nova experiência. E nem perdemos nada, só ganhamos. Aprendemos com amigos a confeitar o céu e sentir a vida mais doce, ou o doce da vida, como queiram!
E com uma pitada do respeito que fomos tratados e uma colher de amizade para tirar o gosto amargo dos dias turbulentos, conseguimos superar barreiras e dificuldades.
Acrescente tudo isto em um centro de qualificação, melhor, no Centro de Qualificação do Providência, desculpe a redundância, é uma escolha providencial, determinante e na medida certa para a comunidade.
Leve ao fogo do conhecimento, em banho-maria, por 180 horas, adicione uma cobertura de sonhos e sirva em porções abundantes.
Nós nos servimos. E você? Sirva-se!!!

Registramos aqui, nestas palavras tortas e sem rima, o nosso muito obrigado.

Turma do Curso de Informática Básica, de Abril/2013.

Nota: O formato do texto é uma forma de agradecimento à turma de confeitaria pelas delícias oferecidas.
Autor: Eduardo Leandro

domingo, 3 de março de 2013

Segue a dica: Fora, Renan!

    "Quem diria! O povo, antes tão cordato, mudou. Convocado pela mídias sociais, foi às ruas. Cartazes, outdoors e passeatas tomaram contam de cidades de Norte a Sul do país. O recado era um só: Fora, Renan.
    Todos protestam contra a eleição de Renan Calheiros para presidente do Senado. A razão: envolvido em escândalo, ele renunciou ao mesmo cargo há quatro anos. Agora volta? Qual é, Caribé? Vão longe os tempos em que os brasileiros pareciam ter memória fraca.
    Mas nem todos recuperaram o tempo perdido. Muitos se esqueceram de lição que aprenderam lá na escola primária. Ela manda separar o vocativo. O termo mais elitista da oração não se mistura aos demais nem a pedido do papa. O ser a quem nos dirigimos detesta confusão. Pra evitar tropeços, dá uma dica precisa. Na dúvida, anteceda o termo de ó. Se o monossílabo couber, não duvide. Trata-se de vocativo: Fora, (ó) Renan."
(Dad Squarisi - jornal Estado de Minas - 03/03/2013)

    É uma absurdo a postura dos políticos. Estes possuem o "rabo preso", devem favores, ficam aguardando algum 10% cair no bolso, almejando sempre um cargo de confiança, uma presidência de estatal, um empreguinho para o parente. Temos que acabar com isto. Nós, o povo, trabalhamos muito, nos trinta dias, pra receber o nosso salário e pagar impostos ao governo. Ao declarar ao leão, lembre-se do seu voto!!!

Bem-vindos, senhores da guerra.

    "Sabia? Março é irmãozinho de Márcio, Márcia e marcial. São todos filhos de Marte. Forte, valente e mau, o deus da guerra está sempre preparado para a luta. Dia e noite, usa armadura e capacete. Na mão esquerda, carrega um escudo. Na direita, uma espada. O danado aparece de surpresa durante as batalhas, num carro puxado por quatro cavalos. Fica no meio dos soldados e ataca com vontade. Que medão!
   Em homenagem a Marte, o planeta Marte se chama Marte. O homem que lá nasce é marciano. O terceiro mês do ano recebe o nome de março. Judô, caratê e aiquidô são lutas marciais. Por quê? Há Muiiiitos anos, os guerreiros chineses e japoneses não tinham armas. Para atacar ou defender, usavam o próprio corpo. Aprendiam então, as lutas das guerras. Fizeram escola. Até hoje, crianças e adultos praticam os esportes que disciplinam o corpo e a mente. Nem se lembram que, antigamente, salvavam vidas."
(Dad Squarisi - Jornal Estado de Minas - 03/0/3/2013)