domingo, 3 de março de 2013

Segue a dica: Fora, Renan!

    "Quem diria! O povo, antes tão cordato, mudou. Convocado pela mídias sociais, foi às ruas. Cartazes, outdoors e passeatas tomaram contam de cidades de Norte a Sul do país. O recado era um só: Fora, Renan.
    Todos protestam contra a eleição de Renan Calheiros para presidente do Senado. A razão: envolvido em escândalo, ele renunciou ao mesmo cargo há quatro anos. Agora volta? Qual é, Caribé? Vão longe os tempos em que os brasileiros pareciam ter memória fraca.
    Mas nem todos recuperaram o tempo perdido. Muitos se esqueceram de lição que aprenderam lá na escola primária. Ela manda separar o vocativo. O termo mais elitista da oração não se mistura aos demais nem a pedido do papa. O ser a quem nos dirigimos detesta confusão. Pra evitar tropeços, dá uma dica precisa. Na dúvida, anteceda o termo de ó. Se o monossílabo couber, não duvide. Trata-se de vocativo: Fora, (ó) Renan."
(Dad Squarisi - jornal Estado de Minas - 03/03/2013)

    É uma absurdo a postura dos políticos. Estes possuem o "rabo preso", devem favores, ficam aguardando algum 10% cair no bolso, almejando sempre um cargo de confiança, uma presidência de estatal, um empreguinho para o parente. Temos que acabar com isto. Nós, o povo, trabalhamos muito, nos trinta dias, pra receber o nosso salário e pagar impostos ao governo. Ao declarar ao leão, lembre-se do seu voto!!!

Bem-vindos, senhores da guerra.

    "Sabia? Março é irmãozinho de Márcio, Márcia e marcial. São todos filhos de Marte. Forte, valente e mau, o deus da guerra está sempre preparado para a luta. Dia e noite, usa armadura e capacete. Na mão esquerda, carrega um escudo. Na direita, uma espada. O danado aparece de surpresa durante as batalhas, num carro puxado por quatro cavalos. Fica no meio dos soldados e ataca com vontade. Que medão!
   Em homenagem a Marte, o planeta Marte se chama Marte. O homem que lá nasce é marciano. O terceiro mês do ano recebe o nome de março. Judô, caratê e aiquidô são lutas marciais. Por quê? Há Muiiiitos anos, os guerreiros chineses e japoneses não tinham armas. Para atacar ou defender, usavam o próprio corpo. Aprendiam então, as lutas das guerras. Fizeram escola. Até hoje, crianças e adultos praticam os esportes que disciplinam o corpo e a mente. Nem se lembram que, antigamente, salvavam vidas."
(Dad Squarisi - Jornal Estado de Minas - 03/0/3/2013)